Contato: nucleo.psicologia@yahoo.com.br
O NAPSI é um núcleo de apoio psicológico destinado aos vigilantes e guardiãs vítimas de violência no trabalho. Foi fundado em 2010, a partir das constatações feitas pela pesquisa "Análise Ergonômica e Psicossocial do Trabalho dos Vigilantes Patrimoniais e do Transporte de Valores de Belo Horizonte". Funciona na sede do Sindicato dos Vigilantes de Minas Gerais, sob a coordenação do psicólogo Carlos Eduardo Carrusca Vieira, da Presidência do Sindicato dos Vigilantes (Romualdo Alves Ribeiro) e da diretoria (Vera Lúcia Gomes Alves).
O NAPSI é um núcleo de apoio psicológico destinado aos vigilantes e guardiãs vítimas de violência no trabalho. Foi fundado em 2010, a partir das constatações feitas pela pesquisa "Análise Ergonômica e Psicossocial do Trabalho dos Vigilantes Patrimoniais e do Transporte de Valores de Belo Horizonte". Funciona na sede do Sindicato dos Vigilantes de Minas Gerais, sob a coordenação do psicólogo Carlos Eduardo Carrusca Vieira, da Presidência do Sindicato dos Vigilantes (Romualdo Alves Ribeiro) e da diretoria (Vera Lúcia Gomes Alves).
O Núcleo atende a necessidade de garantir assistência aos trabalhadores vítimas de eventos potencialmente traumáticos (assédio moral, agressões, assaltos) e atua numa perspectiva de "urgência" e prevenção. Seus principais objetivos são:
a) prestar assistência psicológica gratuita aos trabalhadores da vigilância (vigilantes e guardiãs) vítimas de agressão no contexto de trabalho (assaltos, assédio moral, violência simbólica e física) causadoras de perturbações na vida social e profissional dos trabalhadores;
b) atuar como espaço de formação de profissionais e alunos do curso de psicologia e afins, no âmbito da Saúde Mental & Trabalho;
c) analisar as relações entre trabalho e adoecimento na categoria dos vigilantes e produzir documentos de caráter técnico-científico a propósito da relação entre os distúrbios mentais e a violência no/do trabalho;
d) estabelecer o nexo causal nos casos em que houver e dar os devidos encaminhamentos junto ao Sindicato dos Vigilantes de Minas Gerais;
e) prestar informações aos trabalhadores e ao INSS, por meio de laudo psicológico;
f) encaminhar os trabalhadores às Clínicas Sociais de Atendimento Psicológico, para acompanhamento psicológico regular, quando necessário;
g) constituir-se em um espaço de formação para os profissionais e estudantes do curso de graduação em Psicologia;
h) sistematizar dados acerca das condições de trabalho e saúde dos vigilantes e propor ao Sindicato dos Vigilantes de Minas Gerais recomendações para melhoria das condições de trabalho e saúde dos vigilantes.
Fundadores:
Romualdo Alves Ribeiro
Presidente do Sindicato dos Vigilantes de Minas Gerais.
Vera Lúcia Gomes Alves
Diretora do Sindicato dos Vigilantes de Minas Gerais.
É graduado em Psicologia pela PUC Minas, Mestre e Doutorando em Psicologia pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). É professor da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais.
Artigos de interesse sobre a temática (Saúde Mental dos Vigilantes)
§ MATOS, Caroline Alda de. Transtorno de Estresse Pós-traumático. A importância da rede de apoio à vítima. Monografia, curso de Especialização em Psicologia do Trabalho, UFMG, 2009.
§ VIEIRA, Carlos Eduardo Carrusca. (2006) Desautorização, paradoxo e conflito: a saúde mental dos vigilantes bancários. Dissertação de mestrado em Psicologia. UFMG , 2006.
§ VIEIRA, Carlos Eduardo Carrusca. (2008). Assédio: do moral ao psicossocial – desvendando os enigmas da organização do trabalho. Juruá: Curitiba.
§ VIEIRA, Carlos Eduardo Carrusca. O nexo causal entre o transtorno de estresse pós-traumático e trabalho: controvérsias acerca do laudo de uma perícia judicial. Revista Brasileira de Saúde Ocupacional, v. 34, p. 150-162, 2009.
"Assédio: do moral ao Psicossocial"
Este livro se insere no campo de estudos da Psicologia do Trabalho e apresenta análises sobre os impactos do trabalho na saúde mental dos trabalhadores, particularmente aqueles que compõem a categoria dos vigilantes bancários.
Inspirada nos princípios da Análise Ergonômica e Psicossocial do Trabalho, esta obra resgata a dimensão da atividade de trabalho, com ênfase para valores em jogo e para as estratégias criadas pelos trabalhadores para evitar e/ou amenizar possíveis conflitos que não poderiam ser contornados pelo simples uso dos “procedimentos padrões”.
No estudo do caso de Ricardo, analisamos a sua trajetória ocupacional em busca da compreensão dos fatores que determinaram o seu adoecimento. Embora tenha sido afastado pelo Transtorno de Estresse Pós-Traumático, após um assalto ao banco onde trabalhou por mais de 10 anos, o trabalhador atribuiu à deterioração do relacionamento com os funcionários do banco o estatuto de fator determinante em seu adoecimento.
O assalto, entretanto, foi visto por ele como a “gota d’ água”. E esse ponto do estudo se mostra particularmente importante e enigmático por reclamar a compreensão de como os relacionamentos interpessoais e a organização do trabalho contribuíram para o desgaste mental e adoecimento.
Sob uma nova perspectiva, as análises feitas neste livro nos permitem propor uma redefinição do “assédio moral” para “assédio psicosocial” que, para além da análise das relações intersubjetivas, inclui a análise da organização do trabalho e de seus efeitos sobre as relações humanas.
As situações de trabalho conflitivas e os paradoxos advindos no trabalho real são apontados como geradores de sofrimento psíquico dos trabalhadores, afetando inclusive as relações no âmbito familiar.
informações:http://www.jurua.com.br/
Inspirada nos princípios da Análise Ergonômica e Psicossocial do Trabalho, esta obra resgata a dimensão da atividade de trabalho, com ênfase para valores em jogo e para as estratégias criadas pelos trabalhadores para evitar e/ou amenizar possíveis conflitos que não poderiam ser contornados pelo simples uso dos “procedimentos padrões”.
No estudo do caso de Ricardo, analisamos a sua trajetória ocupacional em busca da compreensão dos fatores que determinaram o seu adoecimento. Embora tenha sido afastado pelo Transtorno de Estresse Pós-Traumático, após um assalto ao banco onde trabalhou por mais de 10 anos, o trabalhador atribuiu à deterioração do relacionamento com os funcionários do banco o estatuto de fator determinante em seu adoecimento.
O assalto, entretanto, foi visto por ele como a “gota d’ água”. E esse ponto do estudo se mostra particularmente importante e enigmático por reclamar a compreensão de como os relacionamentos interpessoais e a organização do trabalho contribuíram para o desgaste mental e adoecimento.
Sob uma nova perspectiva, as análises feitas neste livro nos permitem propor uma redefinição do “assédio moral” para “assédio psicosocial” que, para além da análise das relações intersubjetivas, inclui a análise da organização do trabalho e de seus efeitos sobre as relações humanas.
As situações de trabalho conflitivas e os paradoxos advindos no trabalho real são apontados como geradores de sofrimento psíquico dos trabalhadores, afetando inclusive as relações no âmbito familiar.
informações:http://www.jurua.com.br/
(41) 3352-1200